As badaladas do relógio da sala mostravam que já passava da hora de dormir. Na cabeça planos e sonhos de quem ainda não dormiu. O silêncio da casa só era interrompido por um ronco ou outro barulho anormal.
Acomodou-se no travesseiro: tinha que dormir! Com as mãos na nuca olhava para o teto na esperança que o sono lhe caísse na testa...
O calor era insuportável, mesmo as paredes eram quentes e não devolviam nenhum frescor ao serem tocadas. Um bocejo! Era só o que precisava para o sono embalar e pegar no tranco.
Sentou-se no colchão, que estirado no chão havia sido preparado para ele. Da posição sentada levantou, devagar e com cuidado para não acordar os outros que há muito já haviam caído nos braços de Morfeu.
Atravessou o corredor sombrio, passando pelos quadros e fotos de pessoas vivas e mortas que o encaravam. Chegou à cozinha onde, talvez, um salvador copo de água traria fim a sua busca pelo sono. Após a infinita golada e uma respirada ofegante, refez sua jornada de volta ao quarto.
Deitou-se. Muita coisa ainda lhe passava pela cabeça, como um furacão de ideias bobas e sem sentido passasse, deixando uma ideia por poucos segundo e logo trouxesse outra mais doida.
Ah! Que Sono!
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