Parte A
A cena parecia ter saído de um filme de terror. Os corredores estavam cheios de sangue seco , pegadas de sangue e logo mais uma poça. Respingos pelas paredes e alguns no teto. Manchas pelas paredes sugeriam que os mortos tivessem tentado se apoiar nelas e escorregavam. As salas de aula estavam em completa desordem, papéis e livros embebidos em sangue e canetas de tinha vermelha espalhadas pelo chão. O cheiro de sangue se espalhava, mas para eles isso parecia ser o menor dos problemas.
- Estamos indo em direção a ala infantil. - Informou Tenente Saito.
Tudo parecia o mesmo cenário, até que em um dos corredores tudo estava limpo, exceto por algumas pegadas, que vinham do terrível cenário do corredor; um rastro de pontos de sangue demonstrava como que se o personagem que deixara as pegadas trouxesse consigo um balde de sangue com um pequeno furo no fundo.
As pegadas faziam zigue-zague pelo corredor parando em frente as portas das salas, até o final do corredor onde esvaeciam, e os pingos iam até certo ponto. No final da trilha infernal um símbolo feito em sangue com os dedos do fúnebre personagem.
Renato olhou para o símbolo, para ele aquilo representava bulhufas. Mas fez cara de que entendeu, era só mais uma escrita japonesa mesmo. Karen se aproximou, olhava para o símbolo.
- Agora muita coisa se encaixa.
(Para ela parecia fazer um sentido, pois para ele não)
Tenente Saito se aproxima.
- O novo Batousai ! É o que está escrito - Para Renato continuou fazendo o mesmo sentido, pois ele não sabia o que era. - Batousai é um dos criadores do Batoujutsu a arte de retalhar. - Continuou Tenente - A espada que foi roubada pertenceu ao Batousai. Nossas suspeitas são que a pessoa que causou essa matança foi a mesma que roubou a espada. Eu diria até que esse foi o primeiro de muitos e o nosso amigo está se "apresentando" a nós.
Agora parecia fazer algum sentido as mortes estarem ligadas ao roubo. Tiraram algumas fotos da marca e do corredor de sangue. Saíram e estavam cercados por repórteres, mas nenhum dor três falou nada ( Renato nem se atrevia a falar em japonês). A próxima parada seria o museu de onde a espada foi roubada.
Felizmente para o museu nada foi arrombado ou quebrado. O involuquo onde a espada permanecia estava intacto, mas sem a espada parecia mais um aquário vazio. O curador do museu os recebeu. Um senhor mais moreno, um pouco gordinho, vestia um terno bem ajeitado.
-O senhor Ichiiti é o curador do museu, ele só fala japonês - disse o Tenente Saito - Ele disse que as camêras de segurança não capturaram algo quando a espada sumiu. Um vulto preto. Num momento estava e no segundo seguinte já não estava mais lá.
Angry PacMan
Há 12 anos