6 de set. de 2008

THE NEW BATOUSAI - SIXTH CHAPTER - PARTE A

Parte A




A cena parecia ter saído de um filme de terror. Os corredores estavam cheios de sangue seco , pegadas de sangue e logo mais uma poça. Respingos pelas paredes e alguns no teto. Manchas pelas paredes sugeriam que os mortos tivessem tentado se apoiar nelas e escorregavam. As salas de aula estavam em completa desordem, papéis e livros embebidos em sangue e canetas de tinha vermelha espalhadas pelo chão. O cheiro de sangue se espalhava, mas para eles isso parecia ser o menor dos problemas.


- Estamos indo em direção a ala infantil. - Informou Tenente Saito.

Tudo parecia o mesmo cenário, até que em um dos corredores tudo estava limpo, exceto por algumas pegadas, que vinham do terrível cenário do corredor; um rastro de pontos de sangue demonstrava como que se o personagem que deixara as pegadas trouxesse consigo um balde de sangue com um pequeno furo no fundo.

As pegadas faziam zigue-zague pelo corredor parando em frente as portas das salas, até o final do corredor onde esvaeciam, e os pingos iam até certo ponto. No final da trilha infernal um símbolo feito em sangue com os dedos do fúnebre personagem.

Renato olhou para o símbolo, para ele aquilo representava bulhufas. Mas fez cara de que entendeu, era só mais uma escrita japonesa mesmo. Karen se aproximou, olhava para o símbolo.

- Agora muita coisa se encaixa.

(Para ela parecia fazer um sentido, pois para ele não)

Tenente Saito se aproxima.

- O novo Batousai ! É o que está escrito - Para Renato continuou fazendo o mesmo sentido, pois ele não sabia o que era. - Batousai é um dos criadores do Batoujutsu a arte de retalhar. - Continuou Tenente - A espada que foi roubada pertenceu ao Batousai. Nossas suspeitas são que a pessoa que causou essa matança foi a mesma que roubou a espada. Eu diria até que esse foi o primeiro de muitos e o nosso amigo está se "apresentando" a nós.

Agora parecia fazer algum sentido as mortes estarem ligadas ao roubo. Tiraram algumas fotos da marca e do corredor de sangue. Saíram e estavam cercados por repórteres, mas nenhum dor três falou nada ( Renato nem se atrevia a falar em japonês). A próxima parada seria o museu de onde a espada foi roubada.

Felizmente para o museu nada foi arrombado ou quebrado. O involuquo onde a espada permanecia estava intacto, mas sem a espada parecia mais um aquário vazio. O curador do museu os recebeu. Um senhor mais moreno, um pouco gordinho, vestia um terno bem ajeitado.

-O senhor Ichiiti é o curador do museu, ele só fala japonês - disse o Tenente Saito - Ele disse que as camêras de segurança não capturaram algo quando a espada sumiu. Um vulto preto. Num momento estava e no segundo seguinte já não estava mais lá.


1 de set. de 2008

The New Batousai - FIFTH CHAPTER

O telefone toca pela manhã e Renato acorda. Uma voz do outro lado dizia que um carro tinha vindo para apanha-lo e estava a espera dele.
Apressou-se para a transformação de pijama em terno e sapatos, na saída voltou e pegou seu pente, aquele estilo James Bonde.
Kyto esperava por ele lendo o jornal de letrinhas estranhas para cima e para baixo. Com um óculos de leitura e a cabeça praticamente enfiada no jornal parecia um velhinho.

-Bom dia senhor! Se importa de antes de irmos ao seu compromisso eu voltar a meu apartamento? Esqueci a bateria extra do radio patrulha.

Renato não sabia nem mesmo seu compromisso e fez um aceno que sim com a cabeça.Pararam na frente de um prédio de apartamentos bem modesto.Kyto saiu do carro, um garoto parou junto ao carro e Kyto começou a conversar com ele.

-Algum problema Kyto?

-Não, de modo algum, permita-me apresentar meu irmão caçula Masahara Kishomaru, ele fala inglês também. Se importa de conversarem enquanto subo e pego a bateria?

Kishomaru usava jeans e uma camiseta preta, tênis tipo all-star, cabelo cortado estilo tigela um pouco comprido.

-Qual seu nome Senhor?

-Sakay Renato, muito prazer.

-O senhor deve ser alguém bem importante para ter um motorista particular.

-Não, só estou de visita ao Japão, sou um turista.

-Não vai gostar do Japão, tem muita gente nessas poucas ilhas.

Houve um momento de silêncio, como se a a conversa houvesse acabado.

-Você ainda estuda garoto?

-Sim, mas não fui a escola hoje.

-Porque?

-A policia fechou a escola a mais ou menos uma semana.Não sei por que.ESTAVA Com febre no dia e cheguei atrasado, já não me deixaram entrar.Perdi uma prova.Que azar não?

-Pois é- Na realidade Renato pensava na sorte que o garoto tinha de não ter ido a escola, suspeitando que seria a escola mencionada por Tenente Saito - Me diga, você acha que algum dos seus colegas tinha comportamento agressivo?

-Todos eles tem. Mas, por que você quer saber?

Kyto apareceu todo esbaforido e entro no carro.

-Deixe o pobre homem Kishomaru ele só é curioso... E precisamos ir...

Renato sorriu e fez um aceno com a mão estilo militar...

-Kyto você apareceu na hora exata, quase estraguei meu próprio disfarce.

-É bom saber que fui útil Senhor! Eu sei como é difícil manter o disfarce.Minha família não sabe que sou agente da Interpol. Eles acham que sou motorista de empresários e turistas.

-Kyto você sabe alguma informação sobre a escola que foi fechada, aquela que seu irmão estuda?

-Minha missão é protege-lo Senho, logo, sei pouco ou quase nada. Sei que foi interditada e é isso que sei.

Renato ficou pensativo, afinal aquele garoto podia saber de alguem que seria o assassino, mas talvez se tenatasse obter mais informações estaria estragando o seu disfarce.
Nesse momento seu celular tocou.
-Alo?
-Alo? Filho?

-Tio Ben? Como conseguiu meu numero de celular?

-Bom...liguei na central do Brasil e eles me deram...

Renato deu um tapa na testa, só podia ser o estupido pessoal do RH.

-Me falaram que você está no Japão, é serio?

Outro tapa, afinal, quem da informações tão secretas assim de graça?

-Sim tio, estou sim.

-Otimo!Filho tem um primo meu que ficou de me mandar uma espada...Você não poderia passar na loja dele e pega-la para mim?

-Sim mas não posso dizer que vou leva-la logo para os EUA, provavelmente ficarei mais tempo no Japão.

-Certo, anote o endereço aí...

Renato anotou do jeito que podia, talvez Kyto entendesse o que ela havia rabiscado.

Mandou um beijo à tia e desligou.Haviam chego ao local. Uma escola fechada, cm fitas amarelas em volta. O lugar parecia meio desolado. Como se no patio onde deveria haver crianças, só havia folhas e um vento de solidão.
Esperando por ele estvam Tenente Saito, e Karen. O sorriso lhe apareca ter sumido da face, e uma expressão de horror e nojo se mesclavam. Tenente Saito sempre sobrio como se respirasse fundo todas as vezes.

-Você, venha conosco - Disse o Tenente para Renato- Se você pretende tirar alguma evidencia é bom que faça logo.Querem que liberemos a escola.Os pais já estão sem nticias das crianças faz uma semana e temos que dar uma resposta a imprensa.

Atravessaram as fitas e entraram pelo patio.Entraram pela porta que dava acesso ao prédio.